quarta-feira, 15 de abril de 2009

A QUEM RECLAMAR

A QUEM RECLAMAR?

A cidade de São Paulo vive, diariamente, o caos.
Trânsito ruim graças à imprevidência dos governos estaduais que não construíram linhas de metrô suficientes, no mínimo 10 quilômetros por ano.
Em governo contínuo, de um só partido, pouco se aplicou no setor.
A prefeitura não administra as linhas de ônibus que, sem fiscalização, circulam, em algumas linhas, com intervalos de 40 a 50 minutos.
Os córregos estão poluídos, as represas que abastecem a cidade também, graças à ocupação desordenada do solo.
Os córregos estão sujos e poluídos, e no final toda a sujeira desemboca no rio Tietê.
A educação pública é mera ficção, chegando os administradores ao cúmulo de contratar professores ambulantes a título precário, que não desenvolvem vínculo com qualquer comunidade.
É aplicada prova sem conteúdo a tais professores que as entregam em branco.
O governo alardeia a incapacidade dos professores, e a grande mídia endossa suas palavras, piamente.
A saúde pública atinge quase o caos.
A segurança pública não funciona, e não pode a culpa ser jogada na corrupção, porque se ele existe, é de parcela mínima dos policiais.
Os escrivães de polícia têm que comprar, tirando o dinheiro dos minguados vencimentos, computadores e impressoras. Quando o comércio local não lhes fornece cartuchos de tinta, eles têm que adquiri-los às próprias expensas.
O governo federal, ao invés de procurar formas de descentralizar o crescimento, economizar e diminuir a carga tributária prefere distribuir esmolas às populações pobres.
Desde a gestão passada, de outro partido, a autorização de escolas de nível superior e baixa qualidade mantidas por verdadeiros comerciantes do ensino viraram praxe.
Formam-se advogados, engenheiros, professores e médicos desqualificados, colocando em risco a segurança, o patrimônio e a vida dos cidadãos.
Não vemos perspectivas de mudanças, porque as alternativas de poder são péssimas!
Só estamos melhor que o Paraguai porque, atualmente, pode-se dizer em alto e bom som, que a população daquele país não pode, sequer, se queixar ao bispo.
Alguém tem a solução?

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